Terreiro de Umbanda Vovó Catarina

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Terreiro de Umbanda Vovó Catarina

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Somos um Terreiro de Umbanda


Simplesmente Umbanda. Sem fórmulas mágicas, muito menos tenda de milagres. E consideramos também que mais importante do que ficarmos presos a idéias pré-concebidas de escolas ditas iniciáticas de Umbanda, ou permanecermos presos a conceitos ultrapassados, é buscarmos fazer a caridade incondicional.

Não importa qual ritualística que cada Terreiro de Umbanda siga. Não importa se "escrevem" Oxoce, Oxossi ou Oxosse. Não importa se consideram Nanã Orixá dono de "Ori" (coroa) ou não. Não importa se consideram mais Orixás ou menos Orixás... O que realmente deve importar quando se procura um Terreiro de Umbanda não é o Terreiro (se é bonito, feio, pobre, rico, etc), mas sim A UMBANDA! É claro, que o cuidado com que a obra física é tratada nos fala dos dirigentes e médiuns do terreiro, mas não nos fala de Caridade. O quanto de Caridade o terreiro pratica. Só indo e assistindo as sessões, as giras, observando como se trabalha, a disciplina, os objetivos, o amor. Não cobrando por absolutamente NADA. Não fazendo "trabalhinhos" de amarração, ou para trazer a "pessoa amada" de volta em "x" dias. Fazendo um trabalho constante de amor e fraternidade espiritual e material/social.

A Umbanda é uma religião absolutamente aberta que tem inúmeras diferenças de interpretação, que variam de região para região assim como de terreiro para terreiro. É com a ritualística que nos idenficamos ou não num primeiro momento, mas devemos lançar um olhar mais profundo e examinarmos melhor os objetivos da Casa. Se tem atabaques, se tem palmas, como é a abertura, o desenrolar da gira, a que a gira se destina. O "como" pode variar e varia muito. E é com o "como" que nos identificamos ou não. Mas isto não nos fala de Caridade também. Para um Terreiro poder se dizer de Umbanda, lá deve haver amor, compromisso com o próximo, caridade descompromissada, um trabalho constante de solidariedade, disciplina, respeito e estudo.

Existem inúmeros sites e livros que falam da "origem" da Umbanda. Uns falam que começou com Zélio de Moraes e o Caboclo das 7 Encruzilhadas, outros falam que veio da África, outros falam que começou na Atlântida... outros... Agora, cá entre nós... isto é realmente importante? Ou simplesmente, em alguns casos, puro preconceito ou vaidade? Por que sublinhei "em alguns casos"? Porque existem muitas pessoas honestas nos mais variados segmentos da Umbanda. Nas mais diversas "origens"... O importante é compreender que esta é a verdade de cada um e como tal deve ser respeitada.

Mas existem algumas coisas que em absoluto nós não podemos aceitar e muito menos respeitar... é que se cobre por qualquer coisa, não podemos aceitar trabalhos sob encomenda pagos... Não podemos aceitar a falta de compromisso com o Bem, não podemos aceitar que se coloquem como a única "salvação" para aquela alma, que se não realizar um "despacho" ali no seu terreiro, a vida não irá prá frente. Isto não é Umbanda!


No que acreditamos como origem da Umbanda? Como forma de culto oficial, que tenha começado com Zélio de Moraes. Mas como força? Desde que o mundo é mundo... já que a Umbanda é uma religião naturista, ou seja, cultua e tem como sua base a natureza. Quanto a Origem Africanista? Sim é claro que acreditamos nela, é só observar os vocábulos... os próprios nomes dos Orixás (a própria palavra Orixá).
Caboclo Pery. SARAVÁ UMBANDA!!!

Mãe Iassan Ayporê Pery

Dirigente do CECP

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