Terreiro de Umbanda Vovó Catarina
domingo, 9 de março de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Somos um Terreiro de Umbanda
Simplesmente Umbanda. Sem fórmulas mágicas,
muito menos tenda de milagres. E consideramos também que mais importante do que
ficarmos presos a idéias pré-concebidas de escolas ditas iniciáticas de
Umbanda, ou permanecermos presos a conceitos ultrapassados, é buscarmos fazer a
caridade incondicional.
Não importa qual ritualística que cada Terreiro de Umbanda siga.
Não importa se "escrevem" Oxoce, Oxossi ou Oxosse. Não importa se
consideram Nanã Orixá dono de "Ori" (coroa) ou não. Não importa se
consideram mais Orixás ou menos Orixás... O que realmente deve importar quando
se procura um Terreiro de Umbanda não é o Terreiro (se é bonito, feio, pobre,
rico, etc), mas sim A UMBANDA! É claro, que o cuidado com que a obra física é
tratada nos fala dos dirigentes e médiuns do terreiro, mas não nos fala de
Caridade. O quanto de Caridade o terreiro pratica. Só indo e assistindo as
sessões, as giras, observando como se trabalha, a disciplina, os objetivos, o
amor. Não cobrando por absolutamente NADA. Não fazendo "trabalhinhos"
de amarração, ou para trazer a "pessoa amada" de volta em
"x" dias. Fazendo um trabalho constante de amor e fraternidade
espiritual e material/social.
A Umbanda é uma religião absolutamente aberta que tem inúmeras
diferenças de interpretação, que variam de região para região assim como de
terreiro para terreiro. É com a ritualística que nos idenficamos ou não num
primeiro momento, mas devemos lançar um olhar mais profundo e examinarmos
melhor os objetivos da Casa. Se tem atabaques, se tem palmas, como é a
abertura, o desenrolar da gira, a que a gira se destina. O "como"
pode variar e varia muito. E é com o "como" que nos identificamos ou
não. Mas isto não nos fala de Caridade também. Para um Terreiro poder se dizer
de Umbanda, lá deve haver amor, compromisso com o próximo, caridade
descompromissada, um trabalho constante de solidariedade, disciplina, respeito
e estudo.
Existem inúmeros sites e livros que falam da "origem" da
Umbanda. Uns falam que começou com Zélio de Moraes e o Caboclo das 7
Encruzilhadas, outros falam que veio da África, outros falam que começou na
Atlântida... outros... Agora, cá entre nós... isto é realmente importante? Ou
simplesmente, em alguns casos, puro preconceito ou vaidade? Por que
sublinhei "em alguns casos"? Porque existem muitas pessoas honestas
nos mais variados segmentos da Umbanda. Nas mais diversas
"origens"... O importante é compreender que esta é a verdade de cada
um e como tal deve ser respeitada.
Mas existem algumas coisas que em absoluto nós não podemos aceitar
e muito menos respeitar... é que se cobre por qualquer coisa, não podemos
aceitar trabalhos sob encomenda pagos... Não podemos aceitar a falta de
compromisso com o Bem, não podemos aceitar que se coloquem como a única
"salvação" para aquela alma, que se não realizar um
"despacho" ali no seu terreiro, a vida não irá prá frente. Isto não é
Umbanda!
No que acreditamos como origem da Umbanda? Como forma de culto
oficial, que tenha começado com Zélio de Moraes. Mas como força? Desde que o
mundo é mundo... já que a Umbanda é uma religião naturista, ou seja, cultua e
tem como sua base a natureza. Quanto a Origem Africanista? Sim é claro que
acreditamos nela, é só observar os vocábulos... os próprios nomes dos Orixás (a
própria palavra Orixá).
Não nos propomos a sermos os "donos da verdade".
Desejamos apenas divulgar a UMBANDA e não a nós mesmos. Desejamos apenas,
através deste site, informar as pessoas que existe mais um terreiro de Umbanda,
que pratica a caridade pela caridade. Um cantinho onde podemos encontrar os
bons conselhos de um Preto Velho, as orientações enérgicas de um Caboclo, e as
"dicas" de vida material dos Exus. Mas cada terreiro também tem a sua
própria raiz, a sua própria história, e é isto que pretendemos mostrar um pouco
aqui... a Nossa Raiz, a Nossa História.
Por tudo isto e muito mais eu digo: Seja bem-vindo ao cantinho
virtual do Centro Espiritualista
Caboclo Pery. SARAVÁ UMBANDA!!!
Mãe Iassan Ayporê Pery
Dirigente do CECP
Achei muito bonito e texto o quero compartilha-lo com vocês do blog! Axé!
Defumador – Um instrumento de poder e magia
Defumar
é o processo natural onde se colhe ervas secas, resinas, pós e outros materiais
que, ao serem queimados irão liberar fluidos e elementos que agem em vários
aspectos e situações. A origem do defumador é desconhecida. Sabe-se que a
prática de queimar folhas e resinas aromáticas para intenções espirituais, é
tão antiga como a história do homem na terra e não estando vinculada somente as
culturas das religiões afro descendentes, como costumam associar popularmente. Sabe-se
que os egípcios, sumérios, romanos, chineses, indianos em épocas remotas já
possuíam técnicas bem avançadas de defumação. Atualmente a defumação é prática
usada nas religiões afro-descendentes, mas não são somente estas, até a igreja
católica faz uso dessa prática.
Os aborígenes australianos queimavam eucalipto para a
purificação e afastamento de maus espíritos. Os índios norte americanos usavam
diversas formas de defumação, incluindo de folhas secas de sálvia para rituais
sagrados e afastamento do mal. Para a Umbanda o defumador é indispensável
ferramenta que compõe nossas aplicações mágicas, tanto servindo para atuar
energeticamente transformando, condensando e purificando a energia do terreiro,
como para evocações.
A importância do Defumador
Quando
são queimados os elementos que contém no defumador, substâncias sutis são
liberadas e agem no ambiente ou no individuo que está recebendo a fumaça,
destruindo miasmas astrais, fechando buracos na aura, limpando, energizando,
descarregando, dissolvendo, agregando
energias. Tudo isso, irá depender do tipo de defumador que se fará mediante aos
materiais usados.
O
defumador age no ambiente, transformando seus padrões energéticos, trazendo ou
dispersando energias que se quer. Ele prepara energeticamente os terreiros para
a chegada dos guias, tem a função de descarregar um lar e mover energias. Tudo
isso, pelas propriedades das ervas acionadas em conjunto com o poder mental de
quem defuma e/ou do grupo, o qual irá direcionar o poder liberado pela
defumação.
Onde
devemos defumar?
Existem alguns
instrumentos usados para a distribuição da fumaça, a qual é a mais usada o turíbulo.
É um objetivo de metal ou barro parecendo um pequeno fogareiro. Sendo o mais indicado os de barro, já que os de metal,
liberam substancias das paredes de seu interior que podem alterar a ação dos
elementos naturais. Já os de barro concentram o calor e a energia do fogo
liberadas no seu interior, contraindo para si, a ação magnética que o carvão e
o fogo faz puxando as energias do ambiente e das pessoas, dissolvidas pela ação
das substâncias queimadas.
Além
do turíbulo, há as defumações feitas diretamente em caldeirões e braseiros.
Usadas em rituais para evocações. E ainda há as feitas em fogueiras, como forma
de limpezas energéticas, onde são passadas elementos pelo corpo e jogadas
diretamente na fogueira para ser consumida pelo fogo, além de poder ser
queimada outras folhas para serem liberadas propriedades curativas e benéficas.
Quais os tipos de defumador?
Existem defumadores de vários tipos; atrativos, dissipadores, descarregos, entre outros. O mais adequado antes de sair defumando sua casa, é pedir orientação a uma entidade ou mesmo um dirigente espiritual para que ele passe os ingredientes certos, mais adequados a sua necessidade. Não acreditem na eficacia de defumares em tabletes, e os que são vendidos por aí já misturados, muitas vezes não surtirá o intento que você está precisando.
Este material faz parte do acervo do Terreiro de Umbanda Vovó Catarina, que faz parte de nossa apostila aos médiuns sobre defumação!
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